A primeira revelação 1300 AC.
A primeira caracteriza-se pelo encarne de Moisés no Planeta Terra. Espírito de grande luz que, com seus postulados, sua vida e seus "Dez mandamentos" ou "Decálogo" foi o detentor e o promulgador da "primeira revelação". É importante notar que o Deus de Moisés ainda se caracterizava como um Deus autoritário, punitivo e, portanto, digno de medo. Porém, não poderia ser de outra forma na condição evolutiva em que se encontrava o nosso Planeta e os espíritos nele encarnados.
Moisés partilhava das mais primitivas crenças sobre cosmogonia. Ele, portanto disse o que sabia: animismo! Hoje temos a geologia que explica com mais detalhes e argumentação a formação da terra e tudo mais. Traços da ciência embora houvesse grande peso miraculoso. Era preciso na época devido à ignorância geral. (Fonte: A Gênese, página 205)
A segunda revelação.
A vinda de Jesus – o seu exemplo e revelação de um Deus não mais cruel, terrível e vingativo, mas sim um Deus bondoso, clemente, justo. Um Deus que não quer mais ser temido, mas sim amado! Na Segunda Revelação temos o emprego da fé e do amor, para libertar o espírito humano do apego aos formalismos da tradição, encaminhando-o à prática da fraternidade. Cristo estabeleceu igualdade: “Amai a Deus sobre todas as coisas e amai ao próximo como a si mesmo”. Cristo nos ensinou a explicar e desenvolver os ensinamentos já sabidos, bem mais que adquirir verdades novas.
A terceira revelação.
A terceira revelação, não poderia ser outra senão o advento do Espiritismo no Planeta Terra, codificado por Allan_Kardec. Ele, com sua moral inatacável, e seu instinto científico, conseguiu, no decorrer de sua vida, organizar os tópicos da doutrina, e, assim, lançar nova luz sob a humanidade, respondendo, portanto, muitíssimas de suas mais inquietantes perguntas.
Na Terceira Revelação temos o emprego da verdade, que esclarece a fé através da razão, para que o homem possa amar compreendendo. O homem já não deve temer, nem apenas crer e amar, mas também e, sobretudo saber o porquê se crê e o porquê ama.
Pelo espiritismo sabemos:
• Não há mistérios, há evolução do conhecimento;
• Há justiça divina, não há abandono do Pai;
• Todos têm aptidões, partem do mesmo ponto de partida e têm livre arbítrio;
• Repele a pena perpétua e leva em conta o arrependimento;
• Reencarnação;
• Vem confirmar, explicar e desenvolver a bíblia e não contradizê-la;
• A vontade de Deus é soberana;
• Espiritismo e ciência caminham juntos.
Agora sabemos que pedir ajuda aos espíritos não é querer uma força sobrenatural, mas sim um conselho de um amigo mais esclarecido que nós para resolvermos nossos problemas, lembrando-se sempre que nós somos quem resolvemos, eles apenas nos orientam a resolver no bem, baseado nos ensinamentos de Jesus. A terceira revelação trouxe para nós a humanidade espiritual. Deus não se mostra nem nunca se mostrará, mas se afirma pelas Suas obras. Se compreendêssemos e seguíssemos as leis divinas seriamos felizes. Se tivermos então essa compreensão, veremos que é nosso dever, fazer a nossa parte.
Lembremos:
- Não somos robôs, temos livre arbítrio e somos responsáveis pelo progresso da humanidade através do nosso trabalho (servir ao próximo sempre);
- A fonte do mal? O ABUSO, ou seja, dar vazão aos instintos. Quando utilizamos a inteligência predominantemente, o instinto se enfraquece. O Instinto é o estado primitivo da inteligência, mas não é exclusivamente material, pois em um primeiro momento foi necessário para a sobrevivência. Ele produz atos inconscientes, por isso deve ser combatido.
- Não fazer o mal já é um começo do bem, pois o mal é a ausência do bem.
Conclusão.
O objetivo essencial do Espiritismo é melhorar os homens, no que concerne ao seu progresso moral e intelectual. O espiritismo tem aspecto tríplice, que engloba ciência, filosofia e religião.
“O verdadeiro espírita não é o que crê nas comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos Espíritos. De nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo”.
Estudo é importante para o nosso progresso como pessoa: é a chave da felicidade! Pois tudo aquilo que se compreende, não causa sofrimento, mas sim, aceitação (resignação).
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