Como saber se sou médium?
Para reconhecer um médium, observe os aspectos abaixo:
- Alterações emocionais súbitas;
- Acentuada sensibilidade emotiva;
- Vidências;
- Necessidade compulsiva de escrever idéias que não lhe são próprias;
- Calafrios, sensação de formigamento nas mãos e na cabeça;
- Mal - estar em determinados ambientes e na presença de certas pessoas;
- Sensação de enfermidade.
Nesse momento, você deve estar se perguntando: E agora? Se sinto todas essas coisas de ruins, ou algumas delas, que vantagem eu tenho de ser um médium? E o que eu faço com tudo isso que sinto?
Resposta: As pessoas nascem médiuns, com esses sintomas, ou alguns deles, pois nesse tipo de encarnação, o objetivo é a pessoa estudar muito, aprender a orar muito, ter fé raciocinada, para conseguir inverter todas essas situações por si só, e ter a grande oportunidade de com a prática consciente da caridade, transformar dia após dia, sua moral, buscando reverter dívidas de suas encarnações passadas, afim de não só revertê-las, como também, não acumular novos débitos na vida (encarnação) presente.
O fator que rege a mediunidade é a emoção. O médium tem que estar na busca diária de trabalhar seu humor, 24 horas por dia, por conta dessas oscilações. Essa busca é uma oportunidade bem dita.
Se o médium não trabalha bem isso, com consciência de sua condição nessa vida, ele acaba se desequilibrando emocionalmente e atraindo a doença para seu ser. Como não tem escolha, para se viver bem, ele precisa aprender a trabalhar a mágoa, praticando o perdão; sua ansiedade, trabalhando na seara do bem, adquirindo assim, autoconfiança, dia após dia; perdendo também o medo, na medida em que aprende a confiar em Deus. De que é Ele quem comanda nossas vidas e o médium deve buscar sempre afirmar para si que: Se for da vontade de Deus, as coisas vão acontecer, caso contrário, não acontecerão. Essa convicção, que é uma grande lição de obediência e oportunidade de trabalhar a humildade, vai trazendo paz e bem estar na vida do médium. E este ganha qualidade de vida. Por isso a mediunidade é uma grande oportunidade em sua vida. É um recomeço no bem.
O médium deve aprender que quando uma pessoa desabafa algo, ele precisa dizer que vai orar por esta pessoa. Se assim agir e o fizer, estará desenvolvendo o posicionamento no bem, e seguindo o modelo deixado por Jesus e os sintomas descritos no início vão sendo amenizados. Pois, quando nos confrontamos com uma situação, e o médium, se posiciona mal, não entra em prece, e entra em conflito – disputas, ele acaba entrando no mesmo padrão vibratório – até mesmo por telepatia, nos casos de pessoas que vem desabafar com ele – e pode inclusive ficar doente ou sentir os sintomas descritos anteriormente. Por isso, novamente lembramos que cabe ao médium reverter tudo o que sente. Esta é a condição de sua encarnação atual. Pois na prática do bem, ele é quem receberá as bênçãos de Deus.
O médium precisa aprender a ser transparente sempre. Contar a verdade em qualquer situação, pois é temente a Deus. O Plano espiritual irá avisando, tudo aquilo que ele está fazendo de errado, para que ele corrija-se e preste mais atenção para não cair no mesmo erro. Pois se ele não segue as orientações do Plano, corrigindo suas más atitudes e tendências, ele fica exposto ao seu mau comportamento, atraindo os maus espíritos a sua volta, baixando sua vibração e sentindo os sintomas ruins, pelo mau comportamento. A mediunidade, por ser orgânica, vai indicando ao médium, o meio termo, a busca do equilíbrio que este deve trabalhar a vida inteira, para alcançar e se afastar dos sintomas ruins, progredindo moralmente e espiritualmente.
Que tipo de médium eu sou?
Lembramos que o médium é toda pessoa que sente, em qualquer grau, a influência dos espíritos. É, portanto, a pessoa que serve de ponte de comunicação entre o mundo espiritual e o material. Desse modo, há diversas variedades de médiuns, conforme a espécie de manifestação: médiuns de efeitos físicos, os sensitivos, auditivos, videntes, sonâmbulos, curadores, pneumatógrafos, psicógrafos. É claro que um médium pode ter uma ou mais destas variedades.
Todas as pessoas são médiuns?
Todas as pessoas tem um certo grau de mediunidade, pois não é um privilégio exclusivo. Mas, usualmente, consideramos como médium aqueles em que a mediunidade se mostra bem caracterizada e se traduz em efeitos patentes. (Fonte: Livro dos Médiuns – Allan Kardec – Capítulo XIV).
Eu tenho escolha sobre a minha mediunidade?
Sempre temos escolhas, mas devemos lembrar que elas só nos levam a dois tipos de retorno: o retorno do bem e o retorno do mal. Ou seja, dependendo daquilo que plantamos hoje, será nossa colheita boa ou ruim de amanhã. O médium por ter essa sensibilidade a mais, deve sempre optar pelas escolhas no bem, caso contrário ele fica muito mal mesmo. Por isso, cada um deve fazer seu crivo, e meditar se existe escolha, para aqueles que são médiuns. Muitas vezes, ele precisa reservar um tempo de sua vida, dedicar-se mais do que as outras pessoas, em sua mudança moral, pois ele combinou isso antes de encarnar e tem esses sintomas que o fazem buscar por sua mudança, para ficar bem. Nessa fase, muitas vezes existe um processo doloroso, porque é difícil deixar as inclinações das ilusões, daquilo que se quer, para aprender o que de fato lhe trará qualidade de vida. É uma fase de escolhas difícil, pois trabalha o melindre do médium, a resignação, a obediência, enfim, ele precisa optar se quer viver bem ou mal.
O que eu ganho sendo médium?
A mediunidade quando bem trabalhada pelo médium. Ou seja, a busca pelo estudo, pelo auto-desenvolvimento, pela prática dos ensinamentos de Jesus, transforma os vícios do médium em virtudes, onde ele só irá ter benefícios com essa mudança de pensamentos, palavras e atitudes. Dedicando-se ao próximo, e estando sempre com boa vontade, ele desenvolve a compaixão, a paciência e as bênçãos do céu são percebidas diariamente por este, que além de começar a ter qualidade de vida, tem a oportunidade de quitar suas dívidas de encarnações passadas. O médium desenvolve um grande ideal superior que é o de aprender a “ser”, para “ter”. E “sendo”, ele passa a acreditar que é Deus quem rege e comanda a tudo e a todos nós.
Como é que o médium deve fazer o seu crivo pessoal da mediunidade, ou seja, saber se os espíritos que trabalham com ele são bons ou ruins?
Tudo depende de avaliações constantes de sua própria conduta moral.
Os bons espíritos têm os aspectos abaixo:
O bom espírito só pratica o Bem;
O bom espírito tem uma linguagem concisa, que não altera o seu comportamento diante da adversidade;
O espírito de luz é extremamente humilde;
O Plano Espiritual tem hora para falar, trabalhar. É altamente disciplinado;
Eles nos cobram o estudo, nos solicitando a leitura sobre tudo, o estudo de vários assuntos, para desenvolver opinião sobre vários aspectos da vida;
Praticam o bem a todo instante;
Jamais admitem qualquer tipo de julgamento;
Sempre advertem o médium que mediunidade e dinheiro não combinam não se misturam. Logo a prática do bem do médium, jamais deve ser cobrada financeiramente. Este deve ter sua profissão que lhe garanta o sustento sem misturar sua mediunidade.
Os maus espíritos têm os aspectos abaixo:
Dão conselhos a troca de direitos;
Trabalham em casa;
Utilizam linguagem fútil e grosseira;
Diz que tem boas mensagens;
Cultivam a sensualidade;
Não tem comprometimento com a verdade (Transparência).
Posso tornar-me um médium?
Em tese pode, já que todos tem um certo grau de mediunidade, mas na realidade depende de fatores morais, estudo, prática da mediunidade e por pedir para reencarnar com um bom grau de mediunidade para resgatar débitos passados, conforme dissemos nas questões anteriores.
Por que existem pessoas com mais capacidades mediúnicas do que as outras?